Herbert George Wells 
A Máquina do Tempo 

•A máquina do tempo, primeiro romance de H.G.Wells e sucesso imediato de público e crítica, é o precursor da moderna ficção científica e ”pai” dos relatos de viagens no tempo. Sua vasta obra também tem características de fantasia, ficção distópica e tragédia. Inventivo, original, às vezes satírico, o autor expressa sua preocupação com a evolução da sociedade e sua fé no progresso científico. Levado ao ano de 802.701, por sua sofisticada máquina de marfim, cristal e latão, o destemido viajante do tempo criado por Wells chega a um planeta Terra que definha aos poucos. Habitado apenas por duas raças, os dóceis Elois e os subterrâneos Morlocks, elas simbolizam não só a dualidade da natureza humana, como também um retrato assustador do futuro dos seres humanos. Obra-prima de um dos mais prolíficos escritores de língua inglesa, este livro cativou a imaginação e fascinou gerações de leitores.

Circa l’autore

Herbert George Wells, escritor, historiador, jornalista e sociólogo (21/9/1866, Kent–13/8/1946, Londres, Inglaterra) era o caçula de quatro irmãos. Aos 7 anos sofreu um acidente que o deixou muito tempo acamado, período que dedicou exclusivamente à leitura. De origem humilde, teve de trabalhar desde cedo. Aos 18 anos recebeu uma bolsa para estudar na Normal School of Science, onde se tornou professor de ciências. Adepto da teoria darwinista e defensor das ideias de progresso social, aderiu ao socialismo no início do séc. XX. Desenvolveu ambicioso trabalho de educação popular, que originou livros como A ciência da vida. Com a eclosão da 2ª Guerra Mundial, perdeu a confiança no futuro e seus textos de então refletem sua visão sombria de um mundo onde a natureza rejeita e destrói a humanidade.