João do Rio (1881-1921) foi um jornalista, escritor e dramaturgo brasileiro, um dos cronistas mais sagazes da vida carioca no início do século XX. João do Rio tem muitas histórias, ele é uma das testemunhas da cultura e da sociedade brasileira e carioca, também tendo passado temporadas na Europa, abrangendo o período da virada do século XIX para o século XX e durante grande parte da vigência da República Velha aqui no Brasil. Como autor, João do Rio teve como estilo principal a Art-Noveau na literatura brasileira, reunindo em seus escritos de um modo magistral muito de Oscar Wilde, dentre outros, e por vezes, a morbidez do enredo. E como jornalista, temos o seu já citado misto de reportagem e crônica, num novo gênero de sua lavra e personalidade, então ainda pouco comum. Neste volume da Coleção Melhores Contos, o leitor encontrará uma primorosa seleção de contos e crônicas deste grande escritor brasileiro que ocupou a cadeira 26 da Academia Brasileira de Letras.
O autorze
João do Rio (1881-1921), pseudônimo de Paulo Barreto, nasceu no Rio de Janeiro, no dia 5 de agosto de 1881. Filho de Alfredo Coelho Barreto, professor de matemática e positivista, e da dona de casa Florência dos Santos Barreto.Paulo Barreto nasceu na rua do Hospício, 284 (atual rua Buenos Aires, no Centro do Rio). Estudou Português no Colégio São Bento, onde começou a exercer seus dotes literários, e aos 15 anos prestou concurso de admissão ao Ginásio Nacional (hoje, Colégio Pedro II).
Em 1 de junho de 1899, com 17 anos incompletos, teve seu primeiro texto publicado em O Tribunal, jornal de Alcindo Guanabara. Assinado com seu próprio nome, era uma crítica intitulada Lucília Simões sobre a peça Casa de Bonecas de Ibsen, então em cartaz no teatro Santana (atual Teatro Carlos Gomes).
Prolífico escritor, entre 1900 e 1903 colaborou sob diversos pseudônimos com vários órgãos da imprensa carioca, como O Paiz, O Dia, Correio Mercantil, O Tagarela e O Coió. Em 1903 foi indicado por Nilo Peçanha para a Gazeta de Notícias, onde permaneceu até 1913. Foi neste jornal que, em 26 de novembro de 1903, nasceu João do Rio, seu pseudônimo mais famoso, assinando o artigo 'O Brasil Lê’, uma enquete sobre as preferências literárias do leitor carioca. E, como indica Gomes (1996, p. 84), 'daí por diante, o nome que fixa a identidade literária engole Paulo Barreto. Sob essa máscara publicará todos os seus livros e é como granjeia fama. Junto ao nome o nome da cidade’. E é como João do Rio que assina o texto do magnífico álbum sobre o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, lançado pela Photo Musso em 1913.
Em 1910, João do Rio é finalmente eleito para a Academia Brasileira de Letras. Em 1913, torna-se correspondente estrangeiro da Academia de Ciências de Lisboa. Nesse mesmo ano, sua peça 'A Bela Madame Vargas’ é encenada em Lisboa. Em 1917, escreve a crônica 'Praia Maravilhosa’, onde exalta as maravilhas da praia de Ipanema. Nesse mesmo ano, funda e torna-se diretor da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais.
Język Portugalski ● Format EPUB ● Strony 142 ● ISBN 9786558941002 ● Rozmiar pliku 0.5 MB ● Wydawca Lebooks Editora ● Miasto São Paulo ● Kraj BR ● Opublikowany 2021 ● Do pobrania 24 miesięcy ● Waluta EUR ● ID 8970844 ● Ochrona przed kopiowaniem Społeczny DRM