Tatiana Belinky 
Branca de Neve 

A linda e jovem Branca de Neve perdeu sua mãe muito cedo e foi criada pela segunda esposa do seu pai, que era muito vaidosa. A madrasta tinha um espelho mágico, para o qual perguntava todos os dias se existia no mundo mulher mais bela do que ela, ao que ele sempre respondia que não. Até o dia em que Branca de Neve completou quinze anos.
A moça, branca como a neve, de cabelos negros como ébano e lábios vermelhos como sangue, tornou-se então a mais linda mulher de todos os reinos. A madrasta, não suportando perder o posto de mais bela, mandou matar a enteada.
Branca de Neve conseguiu fugir e, caminhando pela floresta, deparou-se com uma pequenina casa, habitada por sete simpáticos anões, que cuidaram dela e a ajudaram a se livrar da madrasta.
Clássicos recontados é uma coleção que reúne as mais belas histórias da literatura universal, recontadas pela grande autora Tatiana Belinky. O novo texto aproxima do jovem leitor a literatura clássica, por meio da linguagem moderna e inspirada da autora. As histórias são enriquecidas com as magníficas ilustrações de Franz Richter.

About the author

Membro da Academia Paulista de Letras desde 2010, a escritora, cronista e crítica de literatura infantil Tatiana Belinky nasceu em São Petersburgo, Rússia, em 1919. Fugindo da guerra na União Soviética, aos dez anos chegou com a família ao Brasil. Poliglota, trabalhou como secretária bilíngue e cursou Filosofia na Faculdade São Bento. Casou-se com o médico e educador Júlio Gouveia, com quem teve dois filhos. O casal traduziu, adaptou e criou peças infantis para a TV Tupi, onde passaram a ter um programa fixo. Adaptaram o Sítio do Pica-Pau Amarelo, de Monteiro Lobato, seguindo na emissora até 1966. Tatiana trabalhou também na TV Cultura e colaborou nos jornais Folha de S.Paulo, Jornal da Tarde e O Estado de S. Paulo. Em 1987, publicou seu primeiro livro, Limeriques, e passou a dedicar-se à literatura, chegando a escrever mais de cem obras. Seus livros receberam vários prêmios literários, entre eles o Prêmio Jabuti. Tatiana faleceu em 15 de junho de 2013.